(01/02/2022) O ano de 2021 fechou com um aumento de 83,25% nas exportações de vinhos brasileiros se comparado a 2020. Os 8.132.342 litros, ou seja, 10,8 milhões de ...
Acesso restrito para associados:
Vinícolas brasileiras exportaram 12,4 milhões de litros – dobro de todo 2020 -, sendo 8 milhões de litros de vinhos finos, que chegaram à mesa de consumidores de 53 países
01/02/2022
O ano de 2021 fechou com um aumento de 83,25% nas exportações de vinhos brasileiros se comparado a 2020. Os 8.132.342 litros, ou seja, 10,8 milhões de garrafas, que saíram do Brasil nos 12 meses chegaram a 53 países, com destaque para o Paraguai, Haiti, Rússia, China e Estados Unidos. Se somarmos o volume de vinho, espumante e suco de uva o total ultrapassa os 12.437.524 litros contra 6.586.262 do ano passado. O desempenho dos espumantes foi mais tímido, mesmo assim positivo com alta de 21,36%. O maior crescimento percentual foi na categoria de suco de uva com 144,59% de incremento, chegando a 3.369.939 litros.
A performance não é recorde, mas mostra um importante movimento no último ano, associado a boa imagem do vinho brasileiro no mercado interno e externo diante de sua qualidade reconhecida, além do câmbio favorável e de ações em feiras, missões comerciais e eventos promocionais viabilizados a partir da assinatura de Convênio de Cooperação Técnica e Financeira entre a Uvibra-Consevitis e a Apex-Brasil. O acordo tem como países-alvo a China, Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e Alemanha, seguidos pelo Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Japão. Os R$ 5 milhões que serão investidos vêm da Apex-Brasil (60%) e de contrapartidas da Uvibra-Consevitis e vinícolas (40%).
Outro aspecto que ganha a atenção de consumidores do mundo interior é a diversidade brasileira, seja de variedades de uvas, seja de estilos de vinhos e espumantes. O Brasil é um país continental que hoje elabora vinhos em 26 regiões em 10 estados brasileiros. Essa pluralidade de terroirs é única no mundo. “Temos um portfólio de vinhos e espumantes que agradam aos mais variados paladares em todos os continentes. Temos espumantes e vinhos nobres mais elaborados, assim como vinhos e espumantes mais descontraídos. Essa facilidade em beber é que tem encantado outras culturas”, destaca o presidente da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Deunir Luis Argenta.
Em 2021, o Brasil avançou ainda mais na conquista de premiações internacionais, feito que influencia diretamente na imagem do vinho brasileiro lá fora. Foram 414 medalhas – recorde histórico -, 29% a mais que em 2020, com medalhas em 18 concursos realizados na Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, França, Grécia, Hungria, Inglaterra, Luxemburgo e Portugal.